quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sonhos...




Sonhos, bom te-los e nunca deixa-los.
Estou me aqui, correndo contra o tempo,
ou melhor, com êxito corri ao lado dele
e disse previamente que teria que concordar
em ter uma parceira na passagem pela vida,
não quero mais ser inimiga de ninguém,
nem do meu coração, nem do tempo,
nem das doces borboletas que vira e mexe sempre voltam.
Meu jardim está cuidado.
Tem tulipas brancas, rosas vermelhas e girassol.
Tem mato verde e Arruda pra todo lado
e tem borboletas que vão e vem, algumas já não podem voltar.

Vamos a minha nua realidade de noites em claro sem travesseiros
e dias de cochilos entre intervalos,
me pergunto que queremos, digo nós mulheres?

Sonhamos e almejamos uma coisa e
nos inclinamos pra outra avessa a primeira.
Parei de desejar um corpo e passei ansiar abraços e aconchego.
Parei de buscar no errado o certo e o certo se apresentou a mim.
Parei de lutar contra as vozes do meu impulso desenfreado,
para ser mais tolerante comigo.
Parei de me esquivar.
E minha postura é recta, esguia e imparcial,
pelo menos fecho os olhos para não ceder ao seu olhar.

Só não deixei ainda de ter medo, medo do que a sua presença continua pode me causar.
Não sei ser dependente, mas me derreto nas palavras doces que me dirige.
Não deixei de ser insegura em relação a você,
esse é o próximo passo e lamento dizer já foi dado.
Se me permito descobrir que tenho medo de mim mesma
e se minha insegurança for vencida, meus passos vão me levar pra longe
e para o alto e talvez você só me veja...
(Não conheço o autor)

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